A lógica da batata

Um mês sem competição, numero vip, descanso na vespera, tudo a indicar que estavam criadas as condições para concretizar o objectivo de baixar da 1h13 na 1/2 maratona de lisboa.
Pois é, a lógica é uma batata.
Uma partida rapidissima, e uma passagem aos 5km acima das minhas possibilidades (16'15'') a acompanhar aVanessa (que máquina que está a rapariga), provocaram o empeno que eu estava a espera, mas não tão cedo.
De positivo, a passagem aos 10km em 34'07'', que depois de ter largado o grupo da Vanessa aos 6km, consegui encaixar um ritmo de 3'35''/km relativamente confortaveis. Daí pra frente, abrandei para 3'40''/km até Stª Apolónia, pois o vento estava de frente neste troço, e depois nunca mais consegui acelerar novamente.
A partir de Alcantâra, o vento aumentou de intensidade provocando maior desgaste.
Tempo final 1h15'23'', bastante abaixo do pretendido, mas mesmo assim um bom registo.

A registar tanbém a excelente prestação do Fernando Carmo, que de prova para prova, vai melhorando as performances. A maratona de Paris vai ser um objectivo conquistado de certeza.

Boa sorte.

OBJECTIVO: 1h12'59'' na 1/2 maratona

Nem que seja por um segundo, no domingo vou bombar na meia maratona com o objectivo de baixar da 1h13'. Consegui um numero VIP, portanto as condições estão criadas à partida.
Haja canetas e vontade de sofrer.

Assistência de Luxo

Não há equipa vencedora, sem uma boa assistência. Mas a nossa é de luxo.

São as barras e as bebidas energéticas, saladas de fruta, sandes, enfim um sem número de mordomias para que não faltem as energias ao pessoal (até não falta a bela da cerveja preta ao fim do dia- que espetáculo).

O Barroso Gomes é único.

Com ele na equipa, é sempre a bombar.

Portugal Eco Aventura - Época 2005/2006

Esta equipa está ao rubro!!!!!

Sete humanos que passam um fim de semana com uma carta topográfica nas mãos a dar cabo do corpinho, e, ainda gostam.

Este fim de semana decorreu a 2ª etapa da taça de Portugal do Eco Aventura, e apesar de não ter participado fisicamente (só podem entrar 4, o pessoal vai rodando para contentamento da familia), em espirito estive sempre presente, e vibrei com mais esta vitória da equipa. Estamos no bom caminho, não só pelas vitórias, mas também pela extraordinária postura que o pessoal tem. Sempre com a moral em cima, enorme Fair Play e acima de tudo, com a noção que somos humanos e que cometemos erros como os outros. Mas continuamos, não olhamos para tráz, para a próxima teremos mais sorte, pensamento sempre positivo.

Agora venha a etapa mais dificil. A organização da 3ª Etapa é da nossa responsabilidade, em Tancos na Escola Prática de Engenharia nos dias 22 e 23 de Abril.

Esta é que temos de ganhar.

O DOPING do ANTÓNIO PINTO

O António Pinto faz parte do grupo de atletas pelos quais partilho uma grande admiração. Para além de recordista nacional dos 5000m, 10000m e maratona, é ainda recordista Europeu da maratona, e só não é nos 5000m e 10000m porque os Belgas naturalizaram o Obikwelu lá do sitio (Mohamed Mourhit- só o nome diz tudo).
Mas o motivo de admiração, não é só pelas marcas em si, mas sim pela consistência de resultados nas provas de maratona, uma admirável performance.
Só que....
O António Pinto sempre confessou que não só se dopava, como também fabrica o seu produto, razão pela qual alcançava tão bons resultados (também se consta que o Carlos Lopes consumia da mesma droga e em doses substancialmente maiores).
Pois eu este ano, resolvi entrar também no esquema, pra ver se carburo mais. E o que é um facto inegável, é que os resultados têm aparecido e com tendência para melhorar. O novo produto parece resultar melhor que os anteriores, sim, porque não sou virgem neste dominio, tendo já cometido em muitas ocasiões alguns excessos de consumo (um gajo ás vezes não as pensa), felismente nunca fui a nenhum controle anti-doping.

Façam como eu e o António Pinto.....


Bebam VINHO e de preferência do Norte - O Alentejano parece que não resulta muito bem.

Trabalhar NÃO - Desenvolver Trabalho

Foi com este chavão que ontem se apresentou o novo chefe. Esta abordagem ao quoatidiano laboral, acompanhou-me durante a minha hora de almoço (leia-se corrida que o Trindade se Baldou:-( . A reflexão efectuada fez-me encarar o dia de hoje de um forma ligeiramente diferente. De manha, após o sprint para apanhar o barco (é sempre a adiar a saída de casa até à última, e depois são 40'25'' para 21km de distância às 7h20 sem efectuar qualquer tipo de aquecimento) resolvi anotar mentalmente o perído de tempo que durante o dia íria desenvolver trabalho, portanto realizar as tarefas que um Engenheiro supostamente faz e, o período "perdido" a trabalhar, ou seja a "tapar buracos" . Hoje foi dia dedicado a visitar as obras (qualquer dia vou de bicicleta, é íncrivel o tempo que se perde de carro) onde numa hora, proporcionei ao empreiteiro os esclarecimentos necessários para denvolver trabalho até ao fim da semana, portanto realizei trabalho. Regresso ao gabinete na maior, para "almoçar" (o Trindade já foi, meio queixoso, mas aguentou-se à bronca:-). À tarde, continuar com um projecto para executar a obra ainda este ano, é a memoria descritiva para completar, as condições técnicas, as peças desenhadas,etc. portanto desenvolver trabalho à bruta. Chega a altura de Plottar os desenhos, altura em que visto a camisa de desenhador e chuta "trabalho" à bruta até à hora de saída, onde novamente, saiu mais uma correria para não perder o barco, é por cima de passeios, semáforos laranjas, traços continuos, razias aos espelhos, mas consegui. Na travessia do tejo, onde aproveito para observar esta magnífica paisagem que é Lisboal vista do rio, efectuei o balanço do dia laboral: nitidamente ficou claro que o "chavão" perde o sentido nas situações de falta de pessoal, pois ao desenvolver o trabalho de outrém, não desenvolvo o meu. Mas, sinto-me realizado pois pelo menos não tenho períodos de monotonia, e assim, é com a moral em cima que abordo os 21km até casa, sempre a bombar que a noite aproxima-se vertiginosamente, e se os enlatados já são um perigo de dia, de noite nem quero imaginar.

Homenagem ao mestre FERRAZ

Foi com tristeza e alguma melancolia que recebi a noticia do falecimento do mestre FERRAZ.

O mestre FERRAZ foi um homem que contagiou o seu amor ao BOXE aos que com ele tiveram o prazer de conviver. Defensor incondicional desta nobre arte, transmitiu ao um tosco como eu, um saber e compreensão por este desporto que até então eu ignorava e não o compreendia.

Ensinou através da sua paixão, dedicação e saber a milhares de jovens como eu o que o BOXE tem de positivo.

"Modalidade que aprimora as qualidades dos praticantes, tornando-os aptos a enfrentar dificuldades inesperadas pela certeza que actuam com consciencia e pela positiva, fazendo com que o praticante aprenda a sofrer, perdoar e golpear dentro do principio de que os punhos valem 20%, o cérebro 50% e as pernas 30%."

Nunca dominei a técnica correctamente, o que também seria dificil só com um ano de prática, também não gostava do combate em si (vejam o estado eu fiquei, apesar de ter ganho o combate), mas as tareias de abdominais, os plastrons, o toque no cabelo, as puxadas, os alinhamentos, enfim toda a preparação física e técnica, ainda hoje passados 10 anos me recordo, e nas brincadeiras com o meu filho e sobrinhos pratico e transmito.

São estes ensinamentos que enobrecem um homem, que mesmo após a sua morte, perduram relembrando assim a sua memória.

Um sentido obrigado, Mestre FERRAZ.

A hora de Almoço

Quanto tempo é necessário para almoçar?

A esta pergunta os três marmanjos da foto respondem sem hesitação- menos de 10'.

Pois é, de manhã está muito frio, à tarde escurece muito cedo, sobra a hora de almoço para a corridinha da praxe - 50' na zona da expo para abrir o apetite.

Treinar com companhia é um prazer, apesar de a forma fisica de cada um ser diferente, é com satisfação que se reduz ou aumenta um pouco o andamento para acompanhar o companheiro até ao fim.

O Américo Pereira (o de Amarelo), é mais um daqueles índividuos com uma filosofia de treino muita própria - quanto mais duro melhor- se um diz mata o outro diz esfola - é um espetáculo treinar e competir com ele.

O João Oliveira (o mais gordinho :-) revela como o corpo humano é fantástico e como a força de vontade é uma arma poderosa (já conseguiu fazer 1h06' à meia maratona). Sempre com um ânimo e boa disposição invulgares, é impossível ficar mal disposto com ele.

Saudações desportivas aos dois, e até breve.

Novo ciclo de treino

Com o avançar do calendário, os dias começam a ser maiores possibilitando recomeçar os treinos de ciclismo durante a semana.
curtos, sim, mas intensos. De manha é sair de casa ás 7h15 para apanhar o cacilheiro das 8h05 após 21 km sempre a bombar. À tarde é sair do trabalho e caminho inverso sempre a rasgar - a noite aproxima-se rápidamente, não me posso descuidar.
Espero conseguir fazer isto pelo menos duas vezes por semana, o que conjugado com o treino longo de domingo permite encarar quer as provas do ecoaventura, quer os triatlos com algum optimismo.

A bike que me acompanha (excepto ao domingo), é a mesma com que fiz o triatlo de Oeiras de 2005 (o da foto), espectacular companheira que me tem provocado alguns empenos.

Se na Quarta feira consegui realizar as viagens sem contratempos, no dia seguinte, um almoço de despedida do chefe que vai ocupar novas funções, obrigou a utilizar o meio de transporte habitual nas deslocações.


Enfim, lá consegui no final do dia fazer uma corridinha de 40' para desmoer o almoço (foi só encher o bandulho), antes da chegada da familia a casa.


Isto de conjugar o trabalho com os treinos e familia é uma ginastica constante, que deita por terra qualquer planeamento.

É treinar à bruta e confiar na capacidade de adaptação do corpinho.