A Competição pelo prazer do desporto

terça-feira, março 07, 2006

Trabalhar NÃO - Desenvolver Trabalho

Foi com este chavão que ontem se apresentou o novo chefe. Esta abordagem ao quoatidiano laboral, acompanhou-me durante a minha hora de almoço (leia-se corrida que o Trindade se Baldou:-( . A reflexão efectuada fez-me encarar o dia de hoje de um forma ligeiramente diferente. De manha, após o sprint para apanhar o barco (é sempre a adiar a saída de casa até à última, e depois são 40'25'' para 21km de distância às 7h20 sem efectuar qualquer tipo de aquecimento) resolvi anotar mentalmente o perído de tempo que durante o dia íria desenvolver trabalho, portanto realizar as tarefas que um Engenheiro supostamente faz e, o período "perdido" a trabalhar, ou seja a "tapar buracos" . Hoje foi dia dedicado a visitar as obras (qualquer dia vou de bicicleta, é íncrivel o tempo que se perde de carro) onde numa hora, proporcionei ao empreiteiro os esclarecimentos necessários para denvolver trabalho até ao fim da semana, portanto realizei trabalho. Regresso ao gabinete na maior, para "almoçar" (o Trindade já foi, meio queixoso, mas aguentou-se à bronca:-). À tarde, continuar com um projecto para executar a obra ainda este ano, é a memoria descritiva para completar, as condições técnicas, as peças desenhadas,etc. portanto desenvolver trabalho à bruta. Chega a altura de Plottar os desenhos, altura em que visto a camisa de desenhador e chuta "trabalho" à bruta até à hora de saída, onde novamente, saiu mais uma correria para não perder o barco, é por cima de passeios, semáforos laranjas, traços continuos, razias aos espelhos, mas consegui. Na travessia do tejo, onde aproveito para observar esta magnífica paisagem que é Lisboal vista do rio, efectuei o balanço do dia laboral: nitidamente ficou claro que o "chavão" perde o sentido nas situações de falta de pessoal, pois ao desenvolver o trabalho de outrém, não desenvolvo o meu. Mas, sinto-me realizado pois pelo menos não tenho períodos de monotonia, e assim, é com a moral em cima que abordo os 21km até casa, sempre a bombar que a noite aproxima-se vertiginosamente, e se os enlatados já são um perigo de dia, de noite nem quero imaginar.

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