NARIZ DO MUNDO

Mais uma etapa do Ecoaventura concluída, desta vez pelas terras do Alto Tâmega e região do Barroso. Mas sobre a prova falo mais tarde.

A viagem para o "estágio" antes da prova, começou em Mafra por volta das 15h de Quinta, com destino a uma Aldeia em Cabeceiras de Basto de nome "Moscoso".
A escolha do local de repasto, por proposta do Alexandre Reis com aceitação por unanimidade, já estava definido desde a edição do ano transacto, pois segundo testemunho dos participantes desse jantar, tal não era apropriado para a véspera da prova, era necessário um dia de adaptação ( os estágios em altitude ás vezes provocam reacções estranhas).

Apesar da RESIDENCIAL/ADEGA REGIONAL - NARIZ DO MUNDO, Lda. se situar nos confins da serra, é necessário reservar mesa e encomendar o repasto!!!!???? a razão: comida divinal, tudo feito em forno a lenha e servido em doses industriais bem regadas por bom vinho verde tinto da região. As hostilidades começaram com uma vitela assada servida em tabuleiro de barro, que espectáculo, foi comer e chorar por não ter um estomago maior. O prato seguinte!!??
ainda mais!??? foi uma chanfana igualmente em doses industriais. Quem não é bom pra comer não é bom pra correr, portanto aranjou-se mais um cantinho e bota abaixo com a ajuda do vinhito. Após umas garfadas, o Reis pergunta se não é melhor desistir dos grelhados!!!??? chamou-se o dono da casa e transmitiu-se esta ideia, já não há mais espaço no estomago. O Sr António Fernades responde meio ofendido: O quê?? não senhor!! esta carne não é de Lisboa!!!! ninguém vai embora sem comer um bifinho da Barrosã!!!!
Bem dito de tal forma, não havia volta a dar, venha lá os grelhados que o vinho ajuda a empurrar.


A custo lá nos levantamos da mesa, e pedimos a conta, para seguir viagem para Chaves.

A conta: 10 € por cabeça!!!!!

depois conto o resto

ESTÁGIO FAMILIAR

Este fim de semana foi dedicado aos filhotes.

Foi só brincadeira, ir ao cinema com o mais velho, comer e beber à bruta. Dormir é que não dá, mas também não se pode ter tudo.

Já tinha saudades de um fim de semana assim, eleva o espirito e dá descanso ao corpinho.

TRIATLO LISBOA

Finalmente regressaram os triatlos na capital, e logo um longo, com uma qualidade de atletas e de organização 5 estrelas.
Estes triatlos são um espectáculo, pois são feitos sem stress. A natação é encarada como um banho prolongado, para depertar para o ciclismo.

Sem preocupações de andar nos pés deste ou daquele lá arranquei calmamente para o dito banho, com a água com uma temperatura aceitável e para agrado pessoal, sem ondas.

O ciclismo foi na sua grande totalidade feito no IC2 ENCERRADO AO TRÂNSITO!!!!! não sei como conseguiram, mas que soube bem soube.
O meu mau feitio de não gostar de ser ultrapassado por ninguém, e de chegar à frente o mais depressa possível, fez-me andar como um louco metade da prova. Mas infelismente a máquina começou a reclamar que o ritmo não era compativel com a forma actual no ciclismo e lá tive que abrandar para desgosto meu por um lado, mas por outro soube bem fazer a segunda metade a ritmo calmo e a apreciar a paisagem.

Ao iniciar a corrida, só me ocorria um pensamento:

a prova do Eco Aventura nos dias 27 e 28 próximo em Montalegre em que se a equipa maravilha ganhar vence a Taça de Portugal.

Portanto o ritmo tinha que ser calmo e certinho para não causar muita mossa. E se assim pensei assim fiz, as duas primeiras voltas feitas em 20 minutos e a uma média de 164 ppm e as duas ultimas em 21 minutos e uma média de 158 ppm.

Soube bem esta prova. Deu para comprovar o bom momento de forma que atravesso, e encarar a prova do Eco Aventura com a moral em cima.
Fiquei também contentissimo com a prestação dos atletas do Belém:
O Grilo com a sua bike nova está a andar nas horas;
O Rui Sousa (grande tubarão) é vê-lo a chegar cada vez mais à frente de prova para prova;
O Codinha tá uma fera;
O Carmo a demonstrar que os treinos da maratona deram uma consistência brutal na corrida; e
O Luis Rmos que mais uma vez cumpriu o seu objectivo - chegar em último em mais uma prova.
A segunda linha do Belém ainda vai dar cartas esta época.

Agora, é treinar com a BTT nas próximas duas semanas e preparar para o empeno lá prós lados do Alto Tamega.

MEIA MARATONA SETÚBAL

Hoje é dia da mãe.
É dia dedicado à familia, como tal marcou-se um almoço bem regadinho para o convivio.
Realizou-se hoje a meia maratona de Setúbal, prova que participei pela primeira vez o ano passado, e como adorei a prova e fica somente a uma dezena de kilometros de minha casa, resolvi lá ir este ano outra vez. Mas, como pra semana tenho o triatlo longo de Lisboa, não era aconselhado grandes ritmos. Assim após uma partida atribulada (levei o meu polar pra ter as pulsações controladas, mas não reparei que estava atrasado 4 minutos, resultado, atrasei-me à partida e fui obrigado a fazer os primeiros metros fora das barreiras entrando no percurso mais à frente, não sabendo portanto se vou aparecer nas classificações), lá fui eu à procura de um "ritmo" vivo mas sem exageros. Logo nos primeiros metros, entrei no grupo da primeira mulher, e resolvi por lá ficar, pois o ritmo era certinho (a Fátima Silva como maratonista que é não entra em ritmos loucos) e não muito acelerado, sempre a oscilar entre os 3'30''/km e os 3'35''/km. Passei confortável aos 5km em 18'00'' e aos 10km em 35'30'' com as pulsações a oscilar entre as 168 e as 170. No retorno colocado aos 14,5km o vento suprava forte fazendo com que o balão que o materializava dança-se imenso e, ao contorna-lo fiquei preso numa das cordas que se tinha soltado, obrigando-me a parar e a acelerar novamente para apanhar o grupo. Daí até ao final foi levar com o vento sempre de frente o que teve como consequência um abrandamento do ritmo, e apesar de eu me ir a sentir confortável e com vontade de acelerar um pouco, aguentei os cavalos e mantive-me fiel à companhia. Entre os 18km e os 19km existe uma "subidinha" que fez quebrar as forças à Fatima e julgo que ela parou pra ir ao gregório. Tendo perdido a companhia, resolvi ir apanhar os dois tipos que seguiam à minha frente, tendo para o efeito as pulsações disparado para as 178 e no sprint final (que ganhei) chegaram ás 182, mas mesmo assim não foi preciso empenhar-me a fundo.
A registar o tempo final de 1h16'09'' com uma média de 170 pulsações por minutos, mas o mais importante foi o teste à minha forma actual e um ensaio para a meia maratona do triatlo de Lisboa.
Agora uma semana calminha pra culminar com um casamento no sábado (vai ser uma tentação, mas tenho de resistir aos doces e ao vinho em excesso) e o triatlo longo no domingo, onde conto manter um ritmo ligeiramente abaixo dos 4'/km na meia maratona.

Prá semana volto com o rescaldo.