MISSÃO CUMPRIDA

Ufffff, acabou o stress....

Organizar a 3ª etapa das provas de ecoaventura não foi fácil, mas foi tarefa aliciante e inspiradora para futuras organizações.

Foi uma sensação de alívio quando a ultima equipa chegou ao fim sem incidentes e acidentes de maior. Foi reconfortante receber os elogios dos participantes à organização da prova.

Eu, só tenho a agradecer à excelente equipa que trabalhou neste evento, ao Alexandre Reis, o traçador do percurso, é espectacular a maneira como trabalha; ao Barroso Gomes sempre incansável; a toda a equipa que montou e desmontou os pontos; ao pessoal das partidas e chegadas; aos elementos da APCA, que adoram trabalhar em cima do arame; e principalmente, a todo o pessoal da Escola Pratica de Engenharia empenhado nesta prova, profissionais com brio e com um espirito de missão que deixam orgulhoso o autor deste blog por pertencer à familia da Engenharia Militar Portuguesa.O esforço valeu a pena.

Os atletas agradeceram a possibilidade de realizarem mais uma prova.
O bichinho das provas do ecoaventura foi contaminar mais pessoal, os militares da EPE adoraram esta modalidade.

Agora vem um mês de maio recheado de provas, para descarregar as baterias para as férias que se aproximam.
Venha lá o triatlo longo de Lisboa, e a prova do Alto Tâmega do ecoaventura, agora como atleta enriquecido com a esta experiência de organizador.

Um doce prá malta

Começou a época de triatlo.
Quarteira abriu as hostilidades; 170 atletas à partida para esta distância sprint (0,75/20/5), um doce para a malta, que aguardava ansiosamente por uma prova.
Fui para Quarteira (ainda ressacado da meia de Lisboa), na sexta com a familia para curtir o fim de semana. Fiquei alojado num apartamento com piscina, que os putos adoraram e não descansaram enquanto não deram um mergulho.
Foi agradável rever o pessoal do costume, e observar o stress dos mais jovens, que encaram estas provas com um frenesim desconcertante.
Quanto à minha prova, encarei-a como um treino e tentei ir sempre a ritmos confortáveis e observar o ritmo do pessoal.
A natação foi um espectáculo, desde a temperatura da água até à sensação de conforto durante todo o segmento.
O ciclismo comecei por apanhar a roda do João Santos, mas o homem tava bruto e não me apetecia dar esticões nos retornos, descolei e segui no meu ritmo. Entretanto apareceu o Alcinio Serras que seguia a um ritmo mais certinho,e resolvi colar-me. Ainda puxei umas duas ou três vezes, mas definitavamente este circuito não é pra mim, não dá pra encaixar um ritmo certo, é sempre aos esticões, já não à paciencia (tou mesmo a ficar velho).
A transição prá corrida começou mal, o meu lugar da bicicleta tava ocupado, os "putos" com o stress esquecem-se dos outros e colocam a bike de qualquer maneira e os outros que se lixem....
A corrida foi só pra cumprir e controlar o pessoal, pois em 5km não dá pra recuperar grande coisa e o empeno da meia ainda dura. Fui sempre confortável a puxar um espanhol que se colou a mim logo no ínicio quando o ultrapassei (eu na 1ª volta e ele na 2ª), até o tipo querer ultrapassar-me na recta final (pra ele, pra mim era mais uma volta), passei-me dos carretos e acelerei, e o que é certo é que lhe ganhei um bom par de metros Eh EH Eh.
Apesar de tudo foi uma boa prova, uma boa temperatura e um dia magnifico. Foi um doce que o pessoal gostou. Além disso, deu pra perceber que não era o unico a ressacar a meia de Lisboa, o Cavaleiro também tava uma desgraça, um gajo não é de ferro.
Eu pessoalmente, aguardo pelos triatlos a sério, pois estes de promoção, só servem pra cativar os "putos" e lhes aumentar o ego. Como são bons nadadores, e os 5km de corrida não causam grande mossa, é vê-los a sorrir, e a ficarem todos motivados pelo resultado obtido. Enfim, tou mesmo a ficar velho. O que vale é que esta época à dois triatlos longos onde não tenho que atura-los, pois a natação aí não decide grande coisa, e os gajos não aparecem.